quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ação Magazine - Um Mangá Brasileiro

Opa! E aí? Deixa eu te contar. Fui na minha banca preferida ontem, a Banca Beira Rio, aqui em Tubarão/SC e encontrei uma publicação um pouco estranha. A "Ação Magazine". A capa, parecia dessas revistas japonesas, cheio de frases, cores fortes, título com letra diferente. Uma revista bem, japonesa. Essa aí do lado, piradona hein?

Curioso, peguei e dei uma folheada. Não pode folhear, mas nessa banca estou em casa, tranquilo. Descobri que essa revista nada mais era do que um mangá. Uma revista japonesa em quadrinhos. Com três histórias, Mas de mangá só tinha o estilo dos quadrinhos e algumas páginas coloridas e o resto preto e branco, se fosse mangá mesmo teria que ter a leitura da direita para esquerda. Tinha algumas matérias também, sobre games, Smartphones, Hackers, bem interessante.

Levei essa revista, de curioso, junto com a minha Vertigo.
Quando fui ler, mais uma surpresa, era um mangá brasileiro, e melhor, as histórias se passavam aqui, no nosso Brasil.
Jairo
A primeira história, de Will Walbr (brasileiro) era de um tal de Madenka, e começa em um campinho, galerinha jogando uma pelada. Esse Madenka é péssimo jogando, mas seu destino é ser herói, tem um temperamento horrível, mas é um personagem cativante, teimoso. O melhor, luta contra Sacis e Cucas. Mas nada parecido com Sítio do Pica Pau Amarelo, o Saci e a Cuca tem um estilo muito legal, e são bem mortais. Ótima história.

Depois a história de Jairo. Um guri que procura ser lutador de boxe, com um temperamento explosivo, onde o esporte o ajuda a controlar a raiva contida nele.
E a última história era Tunado, sobre carros, rachas, motores, drift, demais. O que mais impressionou nessa história, foi a qualidade do desenho dos carros e principalmente da cidade. Ela se passa em Campinas-SP, e minha noiva esteve mês passado lá, e o prédio que ela trabalhou estava perfeitamente retratado nas páginas do mangá. Impressionante.

Demais isso tudo. Eu que sou leitor de mangá, desde quando foram lançados no Brasil, tenho várias coleções completas e algumas não, foi com muito orgulho que li essa revista. Ela é muito bem feita, histórias muito boas, bem brasileiras, no estilo mangá que eu acho perfeito para o brasileiro, porque é bem humorado, sem preguiça não.
Sucessos como Mônica Jovem, que sob o rótulo de Mangá, conseguem atingir tiragens vencedoras de 400.000 exemplares por mês, mostram o potencial comercial desse segmento no Brasil. 

O projeto da "Ação Magazine",é  liderado pelo jornalista Alexandre Lancaster e as histórias ambientadas no Brasil terão preferência na revista. E, se elas não fizerem sucesso, serão substituídas por outras, conforme o gosto do leitor. 

A revista tem 160 páginas, coisa pra caramba e sai uma média de R$10,00. Salgaaaado. Ah o tempo que Dragon Ball era R$2,30. O ruim, como sempre é a distribuição setorizada. Veja, a revista foi lançada no meio do ano, e só agora chegou aqui no sul. 
Claro, a revista não é perfeita, as histórias nem são tão legais assim. Mas pela iniciativa, pela valorização dos quadrinhos nacionais, vale muito a pena. O Madenka eu gostei. Tudo pode evoluir, é a proposta da revista mesmo. Se não gostou troca, muda, evolui, e assim vai. Tem Preguiça Não! 


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