Destiny, para quem tem tempo (E é necessário ter), permite fazer muitas coisas. Em algumas horas você pode completar uma busca galáctica que o leva a Vênus e Marte, unir-se com completos estranhos para derrubar enormes monstros espaciais em encontros emocionantes e combater outros jogadores em busca de sobrevivência no modo multiplayer, onde você pode morrer muitas e muitas vezes. É preciso passar um tempo equipando armas, melhorando a armadura e também estilizando o seu visual, para enfrentar os problemas da Terra e do Universo. Até mesmo quando você está longe do console, é possível acompanhar o personagem através de um aplicativo móvel.
É um jogo para amar, para odiar, e não dá pra parar de jogar.
Destiny – Gameplay trailer:
Desenvolvido pela equipe que criou Halo (Bungie), Destiny é uma mistura de Jogo de Tiro (FPS) com Role-Playing Online (MMORPG). Possui um combate afinado, em belos mundos de ficção científica, onde é possível explorar tudo. O game possui um ciclo de atualização viciante, onde seu personagem sempre está crescendo para se nivelar com os desafios do jogo. Mas como nada é perfeito, esses recursos são sobrecarregados por uma estrutura incrivelmente entediante que tem que fazer a mesma coisa básica sempre, até levar a exaustão e logo, a frustração.
Porém, jogar Destiny tem momentos muito emocionantes.
Amor
Destiny é basicamente uma coisa: Tiroteio. Você cria um personagem, escolhendo entre diferentes classes e espécies, mas isso não importa, o foco nas armas continua o mesmo. Não há nada particularmente inovador na jogabilidade de combate de Destiny (não muito diferente de Halo), mas o jogo ainda parece uma versão aperfeiçoada do que estamos acostumados a jogar. O layout do controle é intuitivo e o poder das armas e o combate corpo a corpo são satisfatórios. Nada melhor do que arremessar uma faca no rosto do inimigo e vê-lo morrer.
Este combate liso pode levar a batalhas incrivelmente intensas. Alguns chefes podem levar até 20 minutos ou mais para derrubar. Quando você finalmente passa por estas missões que são quase maratonas, as recompensas são gratificantes.
Estes conflitos em grande escala são particularmente agradáveis para se jogar com outros jogadores. Destiny é jogado melhor cooperativamente. Os chefes gigantescos, sempre vem junto um bando de inimigos mais fracos que transformam a batalha em um caos. Com alguns amigos, o combate se torna mais fácil e o caos sob controle.
Assim como um RPG, completar missões e derrotar inimigos gera experiência e equipamentos, que você pode se atualizar regularmente. Há uma enorme variedade de armas, habilidades e armaduras no jogo. As novidades são desbloqueadas regularmente, o que torna difícil parar de jogar. Sabe quando você diz, “só mais uma missão e eu desligo”, pois é, você está sempre dizendo isso e não para de jogar.
Não é um conceito novo, pois isso lembra muito Diablo, mas como se trata de um Shooter, parece que dá mais vontade de investir em seu personagem, porque você pode ficar na mão a qualquer momento do jogo. A estética sci-fi de Destiny também é muito empolgante, lembrando um cenário de Star Wars. Eu por exemplo sou um Caçador (Hunter) Humano que usa mantos esfarrapados e uma armadura futurista. Ele arremessa facas e tem armas de alta precisão.
Os mundos são outro detalhe peculiar do game, pois são muito lindos. Destiny apresenta um realismo corajoso. Às vezes quando estamos na Torre, na Última Cidade Segura da Terra, que é um ambiente livre de combate, onde passam outros jogadores. O visual da torre é belíssimo, é de se admirar o nascer do sol sobre os restos queimados do nosso planeta. Há momentos que estes aspectos trabalham em conjunto com as batalhas, criando um ambiente incrível e divertido.
Ódio
O maior problema de Destiny é o Destino (tu-tun-tsss). Sem brincadeira, as missões apresentam a mesma estrutura: Você vai a um destino, segue para um ponto de interesse, luta contra um monte de inimigos, vai para um novo local, e repete. Não há variedade. Você já sabe o que vai acontecer. A única diferença é a dificuldade de cada desafio.
Destiny tem fundamentos incríveis para combate. Grandes armas e controles fantásticos, mas tudo isso é desperdiçado em um interminável número de encontros tediosos. As criaturas mais fracas são burras e previsíveis. E até mesmo em outros planetas eles agem da mesma maneira. E não há muitos locais a se explorar. Viajamos para três planetas e a Lua, mas é possível ver apenas uma pequena seção de cada um. Muitas missões são no mesmo lugar, onde você deve matar os inimigos que você já havia matado.
Além disso, as missões principais não são suficientes para você ganhar experiência para progredir no game, sendo obrigado a realizar missões secundárias. Este fato é minimizado se você estiver jogando co-op com alguns amigos. A campanha solo de Destiny é bem difícil, pontuada por batalhas interessantes.
Este negócio de só poder explorar alguns lugares de Destiny é frustrante. A história é grandiosa, como se fosse um épico galáctico como Star Wars, com dubladores como Peter Dinklage e Bill Nighy. Mas na realidade ele se torna um conto monótono, dando a impressão da história ser mal escrita.
Conclusão
O mais incrível de Destiny é que ele pode nos enfurecer e entediar, mas não é possível parar de jogar. Em alguns momentos ele realmente nos revela o que poderia ter sido: um RPG desafiador e viciante, com combate parecido com Halo. O consolo é que o game é um universo em evolução. A franquia foi um investimento de US $ 500 milhões da Activision para construir algo enorme e a Bungie já está atualizando o game com novos conteúdos e ajustes.
Vale muito a pena pela jogabilidade co-op, criando um universo particular com outros jogadores, vivendo, trabalhando e atuando no mundo de Destiny. A Trilha Sonora é impressionante, ela dá um gás nos momentos de ação e encaixa perfeitamente em qualquer momento do game, nos prendendo a trama e ao jogo.
Em relação a gráficos, a nova geração está espetacular, e as anteriores estão com gráficos prejudicados, mas nada que prejudique a jogabilidade.
Trailer Live Action:
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