Imagem: Revista Época |
Ah! Essa tenho certeza que você não sabia, (nem eu). Existem nada mais nada menos que outras 51 moedas, além do real, circulando no país. Este dinheiro é emitido por bancos comunitários, e só valem na área de atuação da instituição, em geral é um município pequeno, assentamento de trabalhadores rurais, bairro carente ou favela. O intuito dessas moedas é fomentar o comércio local, onde os comerciantes dão até um desconto maior na compra com elas.
O primeiro banco comunitário do Brasil é o Banco Palmas, fundado por João Joaquim Melo Segundo, em Fortaleza, Nordeste do Brasil. O banco Palmas foi um sucesso, mas logo depois apareceu o problema: muito dinheiro entra e sai da comunidade, mas a comunidade continua pobre, não porque não há dinheiro nela, mas porque o dinheiro que têm é utilizado para comprar fora dela. A idéia foi de encontrar um meio para que este dinheiro ficasse e circulasse no local. Assim, criaram a "Palmas", primeira moeda social do Brasil.
"Tio, me vê uma Palmas de Bala!" |
O banco Central custou a aceitar este tipo de "negócio"
O Banco Central do Brasil não gostou do surgimento de moedas concorrentes. A rede de bancos comunitários teve que lutar anos, antes de conseguir que sua moeda fosse considerada como uma "moeda complementar". Pode circular legalmente se são conversíveis e se uma moeda conversível for igual a um real. Isto é para evitar o risco que poderia provocar uma multiplicação das moedas. No dia 18 de novembro de 2000, o Banco Central admitiu a legalidade e utilidade da rede de bancos comunitários. Eles abastecem em serviços os excluídos e ajudam no desenvolvimento local. Em 4 de janeiro de 2010, realizou-se um acordo entre o Banco Central, o Ministério do Trabalho e os bancos comunitários para apoiá-los.
Parece Banco Imobiliário na vida real |
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