Conheça a Profissão: Detetive de Animais

Leonardo Fraga Teixeira
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O cheiro de urina dominava o ar ao redor da casa. Miados desesperados podiam ser ouvidos do outro lado da rua. Quando os oficiais chegaram à cena, encontraram dezenas de desnutridos e mal cuidados vivendo em uma casa em condições degradantes. Quando a segurança e o bem-estar de um animal está em risco, esse é um trabalho para eles. Para os Detetives de Animais!

A profissão ganhou bastante destaque com as aventuras de Ace Ventura, interpretado pelo genial Jim Carrey. Com um humor afiado, o filme consegue passar a mensagem de que precisamos cuidar dos animais e que eles precisam de segurança.

Detetives de animais ajudam animais feridos ou negligenciados, impõem o cumprimento das leis de crueldade contra animais (muitos desses oficiais têm autoridade para executar prisões) e educam as pessoas sobre os cuidados adequados com os animais. Esses detetives também investigam circuitos de rinhas de cães, caça ilegal e predatória, testemunham em julgamentos relacionados a animais, inspecionam lojas de animais e instalações de pesquisa, e investigam incontáveis tipos de queixas de crueldade contra animais.

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Da mesma forma que os agentes do cumprimento da lei trabalham para manter as pessoas em segurança, os detetives de animais fazem o mesmo pelos animais.

Animais perdidos

Geralmente, detetives de animais não atendem a chamados sobre cães que latem demais ou animais de estimação perdidos. O controle local de animais, assim como oficiais humanos e voluntários de resgate estão à disposição para ajudar animais doentes, feridos ou perdidos. Se o seu animal se perder, você pode espalhar cartazes de recompensa e pedir a amigos, vizinhos e voluntários para ajudar na busca. Ou, para uma solução mais personalizada, pense em contratar um detetive de animais de estimação, que são treinados para ajudar a encontrar animais perdidos, roubados ou que tenham fugido.

CSI dos animais

Investigadores examinam fragmentos de ossos, poças de sangue e outros detalhes na cena de um crime. Os vestígios que eles analisam podem parecer ter saído de um episódio de "CSI," mas esses detetives estão usando técnicas legistas para resolver um caso de suposto abuso contra animais.

Nos Estados Unidos, a ASPCA foi uma das primeiras organizações a embarcar na ciência legista animal como ferramenta investigativa, inaugurando uma unidade de veterinária forense e enviando a primeira unidade móvel de cena criminal para animais, equipada com máquinas de raios-x, computadores, tabelas de examinação e equipamento de vídeo.

O Departamento de Interior dos EUA também está fazendo um trabalho inovador na medicina legal animal. Esse trabalho começou na década de 70, quando Terry Grosz, um agente especial da Divisão de Cumprimento da Lei do Serviço de Vida Selvagem e Pesca dos EUA foi designado para coordenar todas as investigações de espécies ameaçadas no país. Como? Grosz imaginou um laboratório legal semelhante a um laboratório do FBI que estuda a evidência física em cenas de crimes envolvendo humanos - mas nesse caso, as vítimas seriam animais.

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Sua visão começou a tomar forma quando Ken Goddard, um ex-diretor de um laboratório criminal da polícia, foi contratado pelo Serviço de Vida Selvagem e Pesca dos EUA para criar o programa. Em 1988, o Laboratório Forense do Serviço de Vida Selvagem e Pesca dos EUA foi aberto em Ashland, Oregon. Hoje, o laboratório ainda é único de sua espécie no mundo.

A missão do laboratório é ajudar os agentes federais e estaduais de cumprimento da lei e os inspetores em todos os 50 estados americanos, bem como de outros países. A equipe de legistas conduz investigações de cenas de crimes, determina a causa da morte e se um crime ocorreu ou não, e examina as evidências físicas em uma tentativa de ligar a vítima e a cena do crime com o suspeito. Os especialistas de laboratório também podem dar testemunho como especialistas em um tribunal.

Os cientistas do laboratório trabalham com materiais como ossos, sangue, cabelos, penas, pelos (em inglês), dentes, presas, garras, venenos, tiras de couro e qualquer outra parte da anatomia de um animal. Eles utilizam química, instrumentos, microscópios e outras técnicas de alta tecnologia para estudar evidências específicas de cenas de crime em um esforço para resolver uma parte do quebra-cabeça. Por exemplo, cientistas legais na área de patologia examinam carcaças, feridas e até conteúdo de estômagos para determinar a causa da morte. Os seus parceiros da área genética podem identificar a espécie e o sexo de uma vítima a partir de uma gota de sangue ou pedaço de tecido, baseados na análise de proteínas e do DNA.

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Como se tornar um detetive de animais

A carreira vem ganhando adeptos paulistanos. “Por causa da demanda crescente, oferecemos um curso de especialização nessa área a partir de dezembro”, diz Edilmar Lima, diretor da escola e agência Central Única Federal dos Detetives do Brasil, fundada em 1999. “De dez estudantes que se formam conosco, três demonstram interesse pelo campo.” Os Sherlock Holmes dos animais agem em equipes de até três pessoas e costumam cobrar de 1.500 a 5.000 reais por uma semana de trabalho.

Um dos casos que contaram com ajuda dessa turma ocorreu em maio, quando a advogada Juliana Xavier perdeu a poodle Isabela, de 7 anos. A cadela escapuliu pelo portão da casa, deixado aberto pela empregada doméstica. “Entrei em desespero”, conta Juliana. Ela descobriu na internet o agente Francisco Aguiar, há mais de duas décadas em atividade, que trata não só dos frequentes casos de traição e fraude, com a ajuda de onze funcionários, mas também do desaparecimento de pets. Como de praxe, Aguiar solicitou uma foto da procurada e levantou seus hábitos. Em seguida, executou uma ronda minuciosa pela região, esquadrinhando a pé e de moto terrenos baldios e vias de acesso próximas.

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Perguntou sobre o paradeiro de Isabela a seguranças, porteiros e moradores, espalhou panfletos com foto e solicitou vídeos das câmeras de vigilância instaladas na região. “Sempre deixo claro que há uma recompensa em dinheiro”, explica ele. Menos de um dia após sua contratação, Aguiar encontrou a poodle na companhia de um mendigo. “Valeu apostar no serviço”, diz Juliana.

O episódio teve final feliz, porém nem todos contam com igual desfecho. “Trata-se de um investimento de risco, não podemos dar garantia de que encontraremos algo”, alerta o detetive Ricardo Marcondes, dono de um escritório em Santo André — ele usa fotos e vídeos para comprovar com quem falou e onde procurou durante o expediente. Pode acontecer de o bicho ter sido sequestrado, quase sempre por vizinhos; furtado, no caso de cobiçados cachorros de raça; ou até mesmo morrido. As buscas costumam durar no máximo dez dias. “Quanto antes nos avisarem do desaparecimento, mais chance há de localizar os animais”, afirma Marcondes. Para terem sucesso na empreitada, profissionais como ele chegam a andar com as roupas do dono para aguçar o faro do peludo.

OPERAÇÃO RESGATE

Dicas dos profissionais para emergências

- Espalhe folhetos com fotos e questione porteiros, lixeiros e moradores do bairro. Oferecer uma recompensa costuma ajudar no processo.

- Busque em pet shops, veterinários e abrigos próximos.

- Não se esqueça do Centro de Controle de Zoonoses.

- Anuncie gratuitamente em sites especializados, como o Cachorro Perdido.

- Acione a polícia se desconfiar de roubo do pet.

Fica a dica pessoal!! Depois de tudo isso, estou pensando seriamente em montar um Escritório de Detetive de Animais….

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Fonte: Veja

HowStuff Works

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2Comentários

Vamos lá pessoal. Sua opinião é muito importante. Tem Preguiça Não de comentar.

  1. DETETIVE ANIMAL

    realizamos investigaçoes no intuito de localizar animais desaparecidos de qualquer especie que tenha sumido,fugido ou roubado!!
    contato: (61) 982394992
    emai:detetiveanimal@hotmail.com

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  2. DETETIVE CELULAR

    QUER DESCOBRIR QUEM É O DONO DO NÚMERO DO CELULAR?
    trotes?
    golpes de pix?
    número suspeito no whatsapp?
    pessoas desaparecidas?
    precisamos somente do número+ddd.
    sigilo total.
    (61)982394992 whatsapp.
    www.detetivecelular.com.br

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