Vivemos um momento ímpar no país. A classe C nunca teve tanto poder aquisitivo e influencia em suas decisões. Estes cidadãos até então ignorados, viraram os novos queridinhos de todos os setores econômicos.
Aconteceu uma reviravolta nas polemicas cotas raciais, para as cotas sociais para o ingresso nas universidade públicas nacionais. O que ao meu ver é mais justo, incluindo a todos e não beneficiando diretamente ninguém e ao mesmo tempo dando oportunidades a todos.
Observamos as novelas nacionais mais voltadas a público da classe C. Tirando o foco da burguesia carioca e focando mais no trabalhador que consegue batalhando ganhar sua vida.
E é nesse ponto que eu quero tocar. As cotas da ANATEL para a entrada de canais abertos nas operadoras de TV por assinatura.
Primeiramente os canais começaram a dublar sua programação (quero deixar claro que não sou de forma nenhuma contra a dublagem. Como assinante, gostaria muito que os canais que querem agregar cada vez mais público, e agora as pessoas que não conseguem ou gostam de ler legendas que bom, mas gostaria do meu direito ao áudio original, que vigorou por anos nos canais fechados).
Após isso, a lei de tornar obrigatório canais tidos como qualificados ( o que também não quer dizer nada, como assinante quero ver mais canais (de preferencia, bons canais) em minha programação.
O que me irrita é a cópia de modelos audiovisuais como o Espanhol. Forçando parte a programação destes canais a ter programação nacional. Veja bem, a TV paga é um produto pago. Por mais, que seja uma concessão do governo federal, o assinante não é um mero telespectador, é cliente. Ele contrata aquele serviço. Então ele tem direito de assistir aquilo que lhe convém.
Enquanto na TV aberta, temos horários lotados de programação religiosa, e o governo não se posicionando em relação a isso, ele foi mexer justamente no mercado pago. E sim, eu compreendo que isso gera milhares de empregos e irá beneficiar centenas de famílias, mas não acho que seja uma prioridade nacional exigir que assistamos conteúdo nacional em um sociedade globalizada.
Fujamos do politicamnete correto!
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